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Projeto na UFPB oferece terapia comunitária on-line

Espaço é voltado para acolhimento e compartilhamento de experiências
publicado: 09/07/2020 17h48, última modificação: 10/07/2020 17h25
Escuta e fala de emoções e inquietações são realizadas semanalmente por videoconferência em plataformas digitais. Crédito: Viviane Holanda/Reprodução

Escuta e fala de emoções e inquietações são realizadas semanalmente por videoconferência em plataformas digitais. Crédito: Viviane Holanda/Reprodução

O projeto “Terapia Comunitária na Universidade: Tecendo Espaços de Cuidado” da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) oferece encontros on-line de Terapia Comunitária Integrativa por videoconferência, nas plataformas digitais Jitsi MeetZoom e Google Meet

Espaço voltado para o acolhimento e o compartilhamento de experiências, os encontros são realizados semanalmente e têm a programação divulgada pelo perfil no Instagram dos participantes do projeto.   

De acordo com a professora Viviane Holanda, coordenadora do projeto, o objetivo da iniciativa é realizar escuta e fala das emoções e de inquietações de cada ser. Não há restrição para participar das ações do grupo e os encontros on-line são abertos para a comunidade em geral. 

“O desenvolvimento da Terapia Comunitária segue as etapas de acolhimento, escolha da inquietação, contextualização, problematização e os rituais de agregação e conotação positiva”, explica Viviane. 

Segundo a professora da UFPB, a Terapia Comunitária Integrativa é uma prática integrativa e complementar em saúde, incluída em 2017, no Sistema Único de Saúde (SUS), como metodologia de cuidado e promoção da saúde mental. 

“Constitui espaço para falar sobre as nossas inquietações e emoções. É uma proposta nascida no Ceará, na década de 1980, como resultado da interação entre o saber acadêmico do professor Adalberto Barreto e o trabalho dele em saúde mental com a comunidade em Pirambu, em Fortaleza”, conta Viviane. 

A professora da UFPB afirma que a Terapia Comunitária possui base em cinco eixos teóricos: pensamento sistêmico, teoria da comunicação, antropologia cultural, pedagogia de Paulo Freire e resiliência. 

“De maneira ampla, apresenta como benefícios o alívio do sofrimento humano, reforça vínculos, respeita as distintas culturas e promove rede de proteção e inclusão. Ela fortalece a resiliência, promove empoderamento comunitário, beneficia saúde física e mental (qualidade de vida) e transforma a carência em competência”, destaca Viviane. 

O projeto “Terapia Comunitária na Universidade: Tecendo Espaços de Cuidado” da UFPB é realizado por docentes do Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva, sob a coordenação da professora Viviane Holanda. 

A iniciativa conta com o apoio do Núcleo Universitário de Bem-Estar do Centro de Ciências da Saúde (CCS) e a parceria do Movimento Integrado de Saúde Comunitária da Paraíba (MISC-PB). 

O grupo busca desenvolver e articular estratégias de promoção e cuidado em saúde para toda a comunidade acadêmica, que abarca estudantes, professores, trabalhadores terceirizados, técnicos-administrativos e a sociedade em geral. 

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Reportagem: Jonas Lucas Vieira | Edição: Pedro Paz
Ascom/UFPB