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Projeto na UFPB recicla folhas e galhos para produção de adubo

Fertilizante pode ser adquirido gratuitamente através de solicitação via formulário on-line
publicado: 07/10/2020 23h26, última modificação: 08/10/2020 13h18
O adubo é elaborado por meio de compostagem, conjunto de técnicas aplicadas para estimular a decomposição de materiais orgânicos, com a finalidade de obter um produto rico em nutrientes e essencial para o crescimento das plantas. Foto: Tarcísio Luiz Filho

O adubo é elaborado por meio de compostagem, conjunto de técnicas aplicadas para estimular a decomposição de materiais orgânicos, com a finalidade de obter um produto rico em nutrientes e essencial para o crescimento das plantas. Foto: Tarcísio Luiz Filho

Projeto da Comissão de Gestão Ambiental da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) tem reunido esforços para reciclar folhas e galhos que caem de árvores presentes no fragmento de Mata Atlântica localizado no campus I, em João Pessoa, para produção de adubo.

O fertilizante é elaborado por meio de compostagem, conjunto de técnicas aplicadas para estimular a decomposição de materiais orgânicos, com a finalidade de obter um produto rico em nutrientes e essencial para o crescimento das plantas. O adubo pode ser adquirido gratuitamente, através de solicitação via formulário on-line.

Tarcísio Luiz Filho é estudante do curso de Engenharia Ambiental da UFPB e participa do projeto. Segundo ele, antes de a iniciativa existir, as folhas e galhos eram varridos e enviados para o Aterro Sanitário da Região Metropolitana de João Pessoa, no município de Santa Rita.

Com a criação do projeto, em 2013, o que era lixo se tornou um excelente regenerador de solos. O composto, além de ser doado, é utilizado para a manutenção dos jardins e de praças, plantio de mudas e regeneração de áreas em que o solo está degradado, no campus-sede da federal paraibana.

Em João Pessoa, a UFPB conta com 12 composteiras, distribuídas estrategicamente pelo campus. Juntas, totalizam um volume de 1.662 m³. O adubo produzido não possui restrições para aplicação, sendo indicado para qualquer tipo de espécie vegetal.

“Com esse produto, é possível fazer plantio direto, produzir mudas e melhorar a fertilidade de um solo. Desejamos que nosso material beneficie cada vez mais a sociedade. Por isso, incentivamos a doação, que pode ser em pequena ou grande quantidade”, conta Tarcísio Luiz Filho.

A iniciativa da UFPB também produz materiais informativos, que são divulgados por meio do perfil do projeto e do perfil da Comissão de Gestão Ambiental no Instagram.

Através de vídeos, o projeto da UFPB mostra a importância dos agentes de limpeza na universidade, tabelas com as propriedades nutricionais do composto e as condições de cultivo das principais espécies semeadas em hortas.

O projeto de compostagem é coordenado pela professora Cláudia Coutinho Nóbrega, já a Comissão de Gestão Ambiental (CGA) da UFPB tem a coordenação do professor Joácio Morais Júnior. Ambos os professores são docentes do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da federal paraibana.

Colaboram também nas atividades da comissão o docente Leonardo Vieira Soares, além de estudantes do curso de Engenharia Ambiental da UFPB.

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Reportagem: Carlos Germano | Edição: Pedro Paz
Ascom/UFPB