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Projetos do Enid desenvolvidos no Campus I da UFPB foram premiados, nesta terça-feira (12)

publicado: 12/04/2022 18h04, última modificação: 18/04/2022 10h39
No campus IV, a premiação ocorre nesta quarta-feira (13), em Rio Tinto

Foto: Angélica Gouveia

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB), realizou, nesta terça-feira (12), a cerimônia de premiação da 23ª edição do Encontro de Iniciação à Docência (Enid). O evento ocorreu no auditório da Reitoria em reconhecimento ao êxito de 73 iniciativas desenvolvidas por alunos e orientadores do Campus I, da Universidade. No Campus IV, a premiação ocorre em Rio Tinto, nesta quarta-feira (13), às 15h.

A premiação no Campus I reuniu iniciativas trabalhadas nos programas de Monitoria do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA), de Educação Tutorial (PET), Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), de Licenciatura (Prolicen), de Tutoria de Apoio às Disciplinas Básicas (Protut) e de Residência Pedagógica.

Compuseram a mesa diretiva dos trabalhos a Vice-Reitora da UFPB, Profa. Liana Filgueira; a Pró-Reitora de Graduação, Profa. Silvana Maciel; a Coordenadora Geral do XXIII Enid, Profa. Marçonilia Arnold, além do Prof. Nady Rocha, Coordenador do PET, e da profa. Dayse das Neves Moreira, Coordenadora do Pibid.

A Pró-Reitora de Graduação, Profa. Silvana Maciel, conta que, devido às restrições da pandemia, os trabalhos da área de iniciação à docência e a edição do Enid 2021 foram realizados de maneira remota, sendo um desafio para a organização. “A tecnologia que nos ajudou, mas esse momento, hoje, é de extrema relevância, nós estamos premiando os trabalhos apresentados no Enid 2021 e essa premiação está sendo presencial, é uma grande alegria estarmos, agora, fazendo esses eventos de forma presencial, tendo em vista que a pandemia deu uma arrefecida”, afirmou a Pró-Reitora.

Em seu discurso de abertura do evento, a Profa. Marçonilia destacou que a premiação é um momento especial, principalmente porque o discente é o protagonista do Enid, que realiza as ações do trabalho e, posteriormente, retrata a própria experiência. “Desde o início, quando nós elaboramos esse edital do Enid, que eu já fiz essa prospecção, que a gente deveria realizar a premiação no modo presencial. Estamos hoje fazendo no Campus I, em abril, e já fizemos a cerimônia no campus II e III. Foram sensações maravilhosas, cognições perfeitas e afetos vivenciados”, disse a organizadora do encontro.

De acordo com a docente, a UFPB conta com mais de 40 cursos de iniciação à docência e é essencial que a Universidade busque estratégias no sentido de aprimorar a formação acadêmica profissional dos alunos. Desta forma, além dos programas de iniciação à docência financiados pela CAPES, a UFPB também utiliza recursos próprios para incentivar os programas de monitoria, PET e Protut, como uma estratégia institucional de fortalecer a formação em licenciatura visando uma formação de qualidade e, sobretudo, cidadã.

Estímulo à docência

O aluno Vitor Vinicius Almeida Tenório, do curso de Biotecnologia, foi o primeiro a subir ao palco da solenidade para receber o certificado de reconhecimento à atuação na monitoria em química orgânica: uma perspectiva em tempos de pandemia, representando a equipe composta por mais três discentes e pelo orientador Kristerson Freire. Vinicius conta que a atuação no projeto foi tão estimulante e edificante, ainda que diante dos desafios de ser monitor durante a pandemia, que isso o levou a optar por participar mais uma vez de um projeto de monitoria.

“Foi uma surpresa ter sido o primeiro premiado do dia, estou sozinho aqui, mas em nome de todos os meus colegas monitores e do meu orientador, posso falar que agradeço demais à UFPB e me sinto muito grato e honrado de ter participado do Enid e mais honrado ainda em ter sido gratificado com essa premiação”, afirmou Vinicius.

A aluna Tânia Barbosa, do curso de estatística, também foi premiada e disse que receber o certificado foi um privilégio para ela e sua equipe, e que atuar em um projeto de monitoria na área em que deseja seguir a carreira, a demografia, foi uma experiência incrível.

Claudia Freitas é professora do curso de odontologia e conta que se sentiu privilegiada por ter dois ex-alunos atuando com ela e outras quatro professoras, em projetos junto às turmas do primeiro semestre do curso, especialmente pela proposta de uso de metodologias ativas para melhoria na aprendizagem durante o período suplementar remoto. “Para a gente, é uma satisfação ver os nossos monitores nos ajudando, fazendo com que a disciplina fique melhor, mais interessante, mais estimulante. Os alunos ficaram muito incentivados com a participação dos monitores, então foi uma experiência muito boa”, afirmou.

A atuação nos projetos que participam do Enid costuma despertar a vocação da docência em muitos dos estudantes e abre oportunidade para o amadurecimento das habilidades e competências na área do ensino. É o caso de Jozildo Morais Filho, que está na metade do curso de odontologia e foi premiado pela primeira vez no Enid. “É uma sensação muito boa, a valorização no nosso trabalho, colher frutos do trabalho que você teve. A iniciação à docência é muito importante para mim, é um sonho meu, acadêmico, de permanecer na docência. Então, o Enid me dá essa vontade de continuar nesse caminho e seguir esse percurso”.

E a família de Jozildo também pode acompanhar a cerimônia de premiação. Sua irmã, Juliana Dehan, não poupou elogios ao aluno premiado: “Ele está dando os primeiros passos na sua iniciação à docência, eu me sinto muito orgulhosa e feliz com o início dessa carreira na docência, ele gosta muito desse campo e eu me sinto grata por essa conquista dele e de toda a nossa família também”, disse Juliana.

 

A equipe do projeto Nunca foi tão fácil estudar neuropsicologia: neuroshow e outras acessibilidades, do curso de Psicopedagogia, também foi premiada. Após descer do palco com o certificado em mãos, a aluna Ana Paula da Silva contou que, a partir do projeto, o grupo desenvolveu um aplicativo que proporcionou a aprendizagem de uma forma interativa e lúdica aos alunos da disciplina de neuropsicologia e disse estar muito feliz por ter recebido a premiação presencialmente.

Davi Matheus Tito, aluno da licenciatura em Filosofia, desenvolveu atividades em um projeto de residência pedagógica no qual buscou alternativas e potencialidades do ensino da Filosofia em formato remoto, em uma escola cidadã integral do estado da Paraíba. O aluno assume que atuar de forma remota foi um desafio, mas que poder receber o prêmio é muito gratificante, é a prova de que valeu a pena e de que o grupo foi capaz de concluir as atividades de maneira excelente dentro das possibilidades do contexto de pandemia. É um reconhecimento importante para a equipe.

A Vice-Reitora da UFPB, Profa. Liana Filgueira, presidiu as cerimônias de premiação nos campi II, III e no I. Segundo ela, é muito interessante observar o engajamento e a dedicação de alunos e professores. Profa. Liana parabenizou os alunos que, mesmo diante da pandemia, abraçaram os projetos e desenvolveram excelentes trabalhos. A professora revela que a expectativa é que, na próxima edição do Enid, os trabalhos, bem como o encontro, possam ser realizados em formato presencial.

“A gente percebeu que, mesmo na pandemia, vimos um grande engajamento nos projetos e muito trabalho de todos para conseguir chegar até aqui. Imagine, então, presencialmente, poderemos fazer mais trabalhos incríveis, magníficos, e na próxima edição do Enid nós teremos grandes trabalhos também”, afirmou a Vice-Reitora.

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Reportagem: Elidiane Poquiviqui
Edição: Aline Lins
Fotos: Angélica Gouveia