Observatório da UFPB é finalista em prêmio internacional de educação

O Observatório de Pesquisa e Prática em Administração da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), coordenado pelo professor Anielson Barbosa, foi eleito a melhor iniciativa do país na área de educação e é finalista do Premio Internacional a La Innovación - Equaa Awards 2019, promovido pela Agência Internacional de Certificação Acadêmica (EQUAA).

O observatório competirá com outros dois projetos latino-americanos. O vencedor será anunciado durante o VI Foro Internacional de Acreditación "Innovación para la Educación de Calidad", a ser realizado de 28 a 30 de novembro, na Fundação Álvares Penteado (FECAP), em São Paulo. A condecoração consistirá na entrega do Premio “EQUAA 2019” e uma passagem, com estadia inclusa, e estágio acadêmico na Salle Universidad Ramón Llull, em Barcelona, na Espanha.

Responsável pela criação do Sistema de Acompanhamento da Aprendizagem do Discente (SAAD), que permite que os professores identifiquem o perfil de aprendizado dos alunos e criem novas estratégias de ensino, o observatório também realiza oficinas, minicursos, seminários e ações de capacitação.

“Nós entendemos que o processo de aprendizagem envolve várias dimensões, sendo diferente para cada um dos alunos. Nossas ações têm o objetivo de estimular professores do curso de Administração a adotarem novos métodos de ensino que considerem a experiência dos estudantes, os diferentes estilos de aprendizagem, práticas reflexivas e estratégias ativas de ensino”, explica Anielson Barbosa.

Especificamente o SAAD funciona da seguinte maneira: o aluno preenche as informações solicitadas e o site identifica o estilo de aprendizado de cada um, que pode ser acessado pelos professores. A plataforma também cadastra as competências socioemocionais do estudante, o que Barbosa destaca como outro ponto importante para compreender o processo de aprendizagem. “O objetivo é que seja também uma plataforma de apoio para os alunos, ajudando-os a se conhecerem melhor, porque dessa forma eles podem lidar de maneira mais saudável com as demandas acadêmicas”.

Bruna Ferreira | Ascom/UFPB