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UFPB avança para criação da primeira cinemateca da Paraíba

Inspeção técnica definirá espaço mais adequado para implantar equipamento
publicado: 06/12/2019 11h25, última modificação: 06/12/2019 11h25
Projeto será supervisionado pelos professores Lúcio Vilar (UFPB) e Marília Franco (Eca/USP) e pelo diretor da TV Cultura José Maria Lopes. Crédito: Divulgação

Projeto será supervisionado pelos professores Lúcio Vilar (UFPB) e Marília Franco (Eca/USP) e pelo diretor da TV Cultura José Maria Lopes. Crédito: Divulgação

Após a reitora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Margareth Diniz anunciar a criação da Cinemateca Paraibana Linduarte Noronha, a primeira do Estado, na abertura do Fest Aruanda, em 28 de novembro, inspeção técnica, nos próximos dias, definirá espaço mais adequado para conservar, restaurar e arquivar o património cinematográfico paraibano no campus I, em João Pessoa.

Os trabalhos contarão com a supervisão do professor da UFPB e produtor-executivo do Fest Aruanda Lúcio Vilar, da docente da Escola de Comunicações e Artes (Eca) da Universidade de São Paulo (USP) Marilia Franco e do diretor do Departamento de Restauração de Cinema e TV da TV Cultura José Maria Lopes.

“José Maria ficou de conceder caixas apropriadas para armazenar filmes. Devemos estabelecer muitas parcerias com a TV Cultura”, conta Lúcio Vilar. Para a reitora Margareth Diniz, a iniciativa abraça o centenário cinema paraibano, assim como na década de 1950, quando a UFPB foi criada pelo escritor José Américo de Almeida, momento de renascimento da atividade fílmica no Estado, após o pioneirismo do Walfredo Rodriguez no início do século.

Na avaliação da professora Marilia Franco, a cinemateca deverá ser uma guardiã das histórias, dos bens e das relíquias de uma produção cultural com características patrimoniais e técnicas muito particulares. “Nossa contribuição será a de apresentar experiências e modelos que podem orientar sua constituição e desenvolvimento.  Tudo isso, porém, implica bom planejamento de conceito, espaços, recursos humanos e, claro, recursos financeiros”.

Ascom/UFPB