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UFPB celebra crescimento por reconhecimento de patentes

publicado: 18/06/2021 19h07, última modificação: 21/06/2021 13h14
Universidade é a que mais cresceu em patentes na última década

Foto: Angélica Gouveia

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) reuniu, na Reitoria, nesta sexta-feira (18), pesquisadores com patentes deferidas pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), como forma de reconhecimento e estímulo aos inventores, fundamentais ao crescimento da Universidade. O encontro foi organizado pela Agência UFPB de Inovação – Inova.

“Recebemos com satisfação inventores da Universidade Federal da Paraíba e celebramos o recebimento de mais registros de patentes de nossa Universidade”, comemorou o Reitor da UFPB, Prof. Valdiney Gouveia.

O encontro contou com a presença do Prof. Francisco Antônio Belo, do Departamento de Engenharia Elétrica da UFPB; Prof. Petrônio Filgueiras de Athayde Filho, do Departamento de Química; Pró-reitor de pós-graduação Prof. Fernando Perazzo; o discente Railson de Oliveira Ramos, do Laboratório de Automação e Instrumentação em Química Analítica e Quimiometria, vinculado ao Programa de Pós-graduação em Química e aluno do professor Mário Ugulino; e a médica pediatra Liane Franco Barros Mangueira.

De acordo com a presidente da Inova UFPB, Kelly Gomes, a UFPB é a Universidade que mais cresceu ao longo dessa última década, desenvolvimento alcançado graças aos pesquisadores e ao trabalho da UFPB para proteção das patentes.

“Apesar de todo o período de pandemia e as dificuldades que o nosso estado vem passando, os nossos inventores se reinventaram, cada vez mais estamos vendo pesquisas para atender as demandas da sociedade. Nossos inventores, junto com a Inova UFPB e a Reitoria estão procurando colaborações para que, cada vez mais, tenhamos desenvolvimento de tecnologias que possam atender às necessidades da nossa sociedade”, afirmou a Profa. Kelly Gomes.

Com inventos nas áreas de medição de torque, de automação de usinas no setor sucroalcooleiro, de irrigação para a agricultura, indústria automobilística, entre outras, Prof. Francisco Antônio Belo avalia a necessidade de mais apoio externo às pesquisas da Universidade. “É fundamental o ecossistema, partindo da Universidade, envolvendo governos estadual e municipais e o setor produtivo empresarial”, analisou.

O Prof. Petrônio Filgueiras de Athayde Filho destacou a importância do depósito de patentes das tecnologias desenvolvidas na UFPB, pois é um mecanismo de defesa para evitar apropriações indevidas. “Toda essa tecnologia gerada tem como objetivo o benefício da sociedade. O que eu produzo, na parte de química, considero de grande importância, porque buscamos sempre produtos e tecnologias que venham a beneficiar toda a população”, explicou.

O pesquisador Railson de Oliveira Ramos elogiou a iniciativa de reconhecimento pela UFPB do papel dos inventores no desenvolvimento de tecnologias.

A pesquisadora Liane Franco Barros Mangueira, que realiza o primeiro estudo clínico de uma planta medicinal chamada Cissampelos Sympodialis, explicou que seu desejo é chegar mais próximo da indústria farmacêutica para poder disponibilizar o produto à sociedade.  

“Essas patentes são a ponte de comunicação entre o estudo acadêmico desenvolvido nas universidades e a disponibilização à indústria, para que chegue de forma segura e eficaz à população”, disse a pesquisadora.

A Inova tem direcionado esforços para a realização de incubações de startups desenvolvidas com os alunos da UFPB e a transferência e licenciamento de tecnologias.

“Para isso, estamos promovendo vários eventos, reunindo empresas não só da região Nordeste, mas de todo país, apresentando nosso portfólio de tecnologias protegidas e também trabalhando com demandas dessas empresas, para atender ao que a sociedade precisa em termos de disponibilização de tecnologias desenvolvidas pela UFPB”, disse a Profa. Kelly.  

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Reportagem: Aline Lins
Fotos: Angélica Gouveia