UFPB lança campanha para divulgação de projetos da iniciação científica

A Pró-Reitoria de Pesquisa (Propesq) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) iniciou ação de divulgação dos projetos de iniciação científica com vigência 2019/2020, por meio dos perfis da pasta no Instagram e no Facebook.

O intuito da iniciativa é reconhecer a produção acadêmica dos 1,1 mil estudantes bolsistas e de 600 voluntários que atuam no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) da UFPB

Os projetos envolvem estudantes do Ensino Médio, da Escola Técnica de Saúde e do Ensino Superior da UFPB. Cláudia Braga, coordenadora dos programas acadêmicos e de iniciação científica, espera uma boa adesão. “Conjecturamos que haverá muitas contribuições dos discentes e docentes à iniciativa. Os trabalhos recebidos já estão sendo divulgados”, conta.

É o caso das pesquisas sobre uso das plantações de cana-de-açúcar por indivíduos da espécie Sapajus flavius que habitam o RPPN Engenho Gargaú, na Paraíba, de Tatiana Silva; acerca da extração e a caracterização química da mucilagem do juá, de Débora Oliveira; e o estudo fenológico e análise de sementes de Luetzelburgia airiculata (Allemão) Ducke, de Maria das Graças Santos.

Os resultados dos estudos serão publicados no Instagram e no Facebook da Propesq com a hashtag #SeuProjetoMudaOMundo. Conforme Cláudia Braga, outra ação está sendo planejada para produção de vídeos pedagógicos sobre revisão teórica, definição de objeto de pesquisa e outras etapas necessárias para um bom trabalho científico.

“Os alunos estão em casa por causa da pandemia do novo coronavírus. Mas estão trabalhando em suas pesquisas. Com as ameaças aos orçamentos do Ensino Superior federal, nossa intenção é mostrar o valor desses trabalho”. 

A iniciativa tem fluxo contínuo, não havendo prazo definido para o término da ação. Para divulgar um trabalho, o estudante deve enviar resumo e registro do projeto de pesquisa com legenda para o e-mail cgpaic@gmail.com.

Além disso, é preciso encaminhar nome completo e de usuário nas redes sociais, para que a fotografia seja creditada e para que seja marcado na publicação. É necessário também identificar o orientador do projeto. As imagens não podem ser selfies e devem mostrar especificamente o local de pesquisa ou do objeto que foi estudado. 

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Reportagem: Aline Lins | Edição: Pedro Paz
Ascom/UFPB