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UFPB lança chamada para projetos de inovação com empresas

Instituições públicas e privadas devem submeter propostas até 30 de junho
publicado: 15/06/2020 23h13, última modificação: 15/06/2020 23h16
Oportunidade integra a segunda edição do Programa de Mestrado e Doutorado Acadêmico para Inovação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Foto: Angélica Gouveia

Oportunidade integra a segunda edição do Programa de Mestrado e Doutorado Acadêmico para Inovação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Foto: Angélica Gouveia

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) lançou chamada pública para empresas públicas ou privadas visando a celebração de acordo de cooperação técnico-científica para prospecção de projetos de inovação no âmbito dos cursos de mestrado e de doutorado ofertados pela instituição.

As propostas devem ser submetidas até 30 de junho. Já o prazo para concluir e submeter o projeto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) seguirá até o dia 10 de julho. 

Esta é a segunda edição do Programa de Mestrado e Doutorado Acadêmico para Inovação – Programa MAI/DAI, uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O propósito do programa é contribuir para o aumento da capacidade inovadora, da competitividade das empresas e do desenvolvimento científico e tecnológico no país, ao mesmo tempo em que pretende fortalecer os Sistemas Regionais de Inovação.

De acordo com o pró-reitor de pesquisa da UFPB, Isac Medeiros, esta é uma maneira de contribuir para o aumento da capacidade inovadora e competitividade das empresas.

“Teremos alunos de mestrado e doutorado dentro delas, realizando um trabalho de inovação. Então isso vai fortalecer o nosso ecossistema de inovação aqui no Estado e poderemos atender a qualquer área”, avalia o pró-reitor.

De acordo com a pró-reitora de pós-graduação, Maria Luiza Feitosa, uma grande novidade do programa são as bolsas de iniciação tecnológica e industrial para cada projeto de mestrado ou doutorado.

“É uma espécie de bolsa do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica (Pibic), só que focada na iniciação científica tecnológica. Cada bolsa de mestrado ou de doutorado poderá ter até quatro bolsas de iniciação tecnológica vinculadas ao projeto”, conta a gestora.

“Essas bolsas de iniciação tecnológica somente serão identificadas depois que aprovarmos o projeto, que houver o processo seletivo, que soubermos quantas vagas serão atendidas de mestrado ou doutorado. Aí é que essas bolsas serão acrescentadas pelo CNPq”, informa a pró-reitora.

Segundo Maria Luiza Feitosa, serão ofertadas dez vagas para bolsistas de mestrado e dez para de doutorado. O valor da bolsa de mestrado será de R$ 1,5 mil e a de doutorado, R$ 2,2 mil.

“Para esta edição, nós, primeiro, prospectamos os pesquisadores internamente. Tivemos 45 interessados. Desses, um total de 25 já comprovaram trabalhos junto com empresas, mostrando uma conexão entre a pesquisa e a empresa. Ou seja, prospectamos os pesquisadores e agora estamos lançando esta chamada para prospectar as empresas”, explica a pró-reitora.

Conforme Maria Luiza Feitosa, a primeira edição do programa, cujo edital foi lançado pelo CNPq, em 2018, foi destinada apenas a Doutorado Acadêmico para Inovação (DAI), não contemplando bolsas de mestrado.

“Naquela edição, um total de 11 empresas, entre públicas e privadas, responderam à chamada, com destaque, dentre as empresas públicas, para a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), que apresentou três projetos. Ao todo, foram contabilizados 14 projetos na edição anterior”.

De acordo com a chamada pública Nº 12/2020/ CNPq, as áreas de Tecnologias Prioritárias do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) são as seguintes:

  • Tecnologias Estratégicas, nos seguintes setores: Espacial; Nuclear; Cibernética; e Segurança Pública e de Fronteira;
  • Tecnologias Habilitadoras, nos seguintes setores: Inteligência Artificial; Internet das Coisas; Materiais Avançados; Biotecnologia; e Nanotecnologia;
  • Tecnologias de Produção, nos seguintes setores: Indústria; Agronegócio; Comunicações; Infraestrutura; e Serviços;
  • Tecnologias para o Desenvolvimento Sustentável, nos seguintes setores: Cidades Inteligentes e Sustentáveis; Energias Renováveis; Bioeconomia; Tratamento e Reciclagem de Resíduos Sólidos; Tratamento de Poluição; Monitoramento, prevenção e recuperação de desastres naturais e ambientais; e Preservação Ambiental;
  • Tecnologias para Qualidade de Vida, nos seguintes setores: Saúde; Saneamento Básico; Segurança Hídrica; e Tecnologias Assistivas.

O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações também considerará como prioritários os projetos de pesquisa básica, humanidades e ciências sociais que contribuam, em algum grau, para o desenvolvimento das Áreas de Tecnologias Prioritárias do MCTIC, sendo, portanto, considerados compatíveis com o requisito de aderência solicitado.

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Reportagem: Aline Lins | Edição: Pedro Paz
Ascom/UFPB