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UFPB participa de pesquisa nacional sobre alfabetização remota na pandemia

Quase 13 mil professores da Educação Básica no país já contribuíram para o estudo
publicado: 03/09/2020 21h31, última modificação: 03/09/2020 21h31
Professores da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental ainda podem colaborar na primeira etapa da pesquisa, por meio de formulário eletrônico, até 15 de setembro. Crédito: Autor Desconhecido

Professores da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental ainda podem colaborar na primeira etapa da pesquisa, por meio de formulário eletrônico, até 15 de setembro. Crédito: Autor Desconhecido

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) participa de pesquisa nacional sobre alfabetização remota na pandemia do novo coronavírus. A ideia do estudo é investigar como a nova política de alfabetização do Governo Federal, lançada no ano passado, tem chegado aos professores, com o objetivo de compreender quais os principais desafios neste contexto de pandemia e de trabalho remoto. Estão envolvidos no projeto pesquisadores de 29 universidades brasileiras.

Professores da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental ainda podem colaborar na primeira etapa da pesquisa, por meio de formulário eletrônico, até o dia 15 de setembro.

Já foram registradas quase 600 respostas ao formulário eletrônico na Paraíba. No país, aproximadamente 13 mil professores da Educação Básica cooperaram até então. A segunda etapa da pesquisa consistirá em entrevistas com pequenos grupos de professores de matemática e de língua portuguesa na Educação Básica.

“A pesquisa de amplo alcance visa conhecer como está se dando a alfabetização das crianças durante a pandemia; a introdução de novas tecnologias nas escolas, pois esse período mostrou a importância desse instrumento na aprendizagem; e entender como a política de alfabetização do Governo Bolsonaro está sendo recebida pelos docentes”, conta Evangelina Faria, pesquisadora da UFPB e uma das coordenadoras do estudo na Paraíba. 

A docente da UFPB explica que cada universidade analisará os dados do próprio estado. “No final, relacionaremos os dados nacionais para encontrar pontos comuns e divergentes e tentar entender o porquê de cada um deles. As melhores práticas serão socializadas para todo o Brasil. Queremos também entender como o professor transitou nesta mudança do presencial para o digital”. 

Na UFPB, a pesquisa é coordenada por professores do Núcleo de Estudos em Alfabetização em Linguagem e Matemática (Nealim) e do Programa de Pós-graduação em Linguística (Proling), no Centro de Educação, no campus I, em João Pessoa.

Além da Evangelina Faria, atuam no projeto as pesquisadoras da UFPB Marianne Cavalcante, Maria Alves de Azeredo, Maria Aparecida Valentim, Andréa Dantas e Cristiane Borges. Docentes da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) também colaboram: Paulo Ávila, Soraya Brandão e Glória Leitão.

“Todos os pesquisadores da UFPB envolvidos no estudo são professores doutores que pesquisam sobre aquisição de linguagem e dos conceitos da matemática pela criança”, fundamenta  Evangelina Faria. 

A pesquisa interinstitucional “Alfabetização em rede: uma investigação sobre o ensino remoto da alfabetização na pandemia covid-19 e a recepção da Política Nacional de Alfabetização (PNA) pelos docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental” foi uma proposição da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), sob coordenação da professora Maria do Socorro Macedo.

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Reportagem e Edição: Pedro Paz
Ascom/UFPB