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UFPB terá ponto de doação de sangue do Hemocentro no dia 15 de setembro

publicado: 06/09/2021 10h35, última modificação: 06/09/2021 11h05
A coleta será no CRAS Clínico I e qualquer pessoa poderá se candidatar para doar

Foto: Angélica Gouveia

Para estimular a doação de sangue e abastecer os estoques do Hemocentro de João Pessoa, a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), por meio da Reitoria e do Centro de Referência em Atenção à Saúde da UFPB (CRAS), realiza na quarta-feira, dia 15 de setembroa coleta de sangue no Campus I, em João Pessoa. O espaço vai funcionar das 7h30 às 16h, no CRAS Clínico I.

A ação é resultante da campanha UFPB pela Vida, lançada pela UFPB em maio deste ano, em parceria com o Hemocentro de João Pessoa e a qual teve a adesão de outras instituições de ensino superior paraibanas.

Para quem não conhece o espaço disponibilizado pela UFPB, ele fica localizado no prédio da antiga Prefeitura Universitária, ao lado do Instituto Paraibano do Envelhecimento (IPE).

Os interessados em doar devem ligar para o Hemocentro, por meio do número: (83) 3133-3473 e pedir para agendar a coleta para a UFPB. Entre os pré-requisitos, o doador deve ter de 16 a 69 anos, sendo que com 16 e 17 anos os doadores devem comparecer acompanhados de representante legal, e a partir de 60 anos se já for doador.

Também é necessário ter peso acima de 50kg, portar documento oficial com foto, não ter ingerido bebida alcoólica e ter dormido, no mínimo, seis horas na noite anterior à doação, bem como comparecer bem alimentado. Pessoas que tiveram o Coronavírus também podem doar, desde que já tenham passado 30 dias da cura. Para quem foi vacinado, a orientação é quinze dias após qualquer vacina. Os públicos interno e externo da Universidade podem doar.

O possível doador vai passar por uma triagem médica, entrevista e depois será direcionado para uma sala onde será feita a coleta. Portanto, será um mini Hemocentro, com a mesma dinâmica”, disse o coordenador do CRAS, Prof. Fábio Botelho.

O espaço será disponibilizado temporariamente para o Hemocentro realizar as coletasvoltando, posteriormente, a ser de utilidade para as atividades do CRAS. “Como o Hemocentro não está podendo circular com aqueles ônibus, nós seremos um posto de coleta itinerante”, explicou Prof. Fábio. O coordenador do CRAS também adiantou que a campanha de doação pode acontecer ao menos uma vez por semana. “Eu imagino que vai ser uma vez por semana. Mas não sei se vai variar o dia, porque, assim, poderíamos conseguir captar mais gente”.

Uma bolsa de sangue consegue atender até quatro pessoas. Segundo Prof. Fábio, a coleta deve ter como objetivo de 20 a 30 doadores por dia. “Caso a procura seja muito grande, podemos ampliar os espaços de coleta”, informou.

A campanha da UFPB foi motivada pela necessidade de recomposição do estoque de sangue do Hemocentro da Paraíba, que necessita de 200 doações por dia para manter um estoque suficiente para atender às unidades hospitalares e unidades de pronto atendimento (UPAs).

Desde julho, ele está em alerta vermelho diariamente. Significa que está 30% abaixo do mínimo. É algo que flutua dia a dia. Isso se deve a um menor número de doação, aos efeitos da pandemia e porque não estava acontecendo a coleta itinerante”, relatou Prof. Fábio.

A iniciativa teve início com o projeto de extensão UFPB pela Vida, lançado no mês de maio para sensibilização da comunidade acadêmica sobre a doação de sangue e deslocamento de doadores até as unidades do Hemocentro.

A gente fez várias ações em maio e em outros meses, em que levamos a comunidade acadêmica e a sociedade civil para dentro do Hemocentro, no intuito de aumentar os níveis de estoques de sangue”, disse o Prof. Bruno Galvão, coordenador do projeto e docente do Departamento de Fisiologia e Patologia do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFPB.

Para a Pró-reitora de Extensão, Profa. Berla Moraes, o objetivo é possibilitar à comunidade, tanto acadêmica como a externa, a doação de sangue em um ponto acessível, contribuindo socialmente com um ato nobre.

A UFPB abre o espaço de diálogo com a sociedade por meio de um papel transformador. Buscando ações que, além do desenvolvimento econômico, estimulam o desenvolvimento social e um comportamento solidário que as pessoas precisam ter, frente às demandas que a sociedade apresenta, principalmente agora, que temos um estoque reduzido de sangue”, destacou Berla Moraes.

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Reportagem: Carlos Germano
Edição: Aline Lins
Foto: Angélica Gouveia