UFPB criará banco de sementes para produtores de mandioca

ImprimirImprimir

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB), por meio do Instituto UFPB de Desenvolvimento da Paraíba (IDEP/UFPB), articula criação de banco de sementes para produtores de mandioca na Paraíba, no município de Mari, Região Geográfica Imediata de João Pessoa, a 60 km da capital.

 

Nesta unidade conservadora de material genético de uso imediato ou com potencial de utilização futura, serão inseridas novas variedades do arbusto. A ação tem o objetivo de fortalecer o sistema produtivo da mandioca na cidade e na região. Trabalhadores rurais de Santa Rita, Pilar, Mataraca, Mamanguape, Alagoinha e Sertãozinho também serão beneficiados.

 

Tratos culturais adequados, articulação para a implantação de unidade de processamento e beneficiamento da mandioca e capacitação focada na agregação de valor aos seus derivados, com uso de técnicas para a ampliação da utilização das raízes, das folhas e dos resíduos, serão planejados em breve.

 

Grupo de Trabalho (GT) foi criado para discutir, formular e construir diretrizes e coordenar as atividades. Representarão a UFPB os pesquisadores Maria Gorete de Figueiredo e Adailson Pereira de Souza.

 

Os integrantes se reunirão no campus II da UFPB, em Areia, no próximo dia 20 de março, com o intuito de arquitetar seminário para os trabalhadores rurais, a fim de inteirá-los sobre a situação produtiva e encaminhamentos. A formação será realizada em 24 de março, em Mari.

 

Essas resoluções foram definidas na manhã do dia 7 de março, na sala de reunião da Pró-reitoria de Graduação (PRG), no prédio da Reitoria, no campus-sede, em João Pessoa, por representantes do IDP/UFPB e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Agrário do Município de Mari (PB), junto ao Banco do Nordeste, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), entre outros.

 

Atualmente, segundo o IDEP/UFPB, o município de Mari é o maior produtor de mandioca em termos de área cultivada. No entanto, sua produtividade é baixa, devido a técnicas de cultivo ultrapassadas e à ocorrência de uma nova praga ainda não identificada. A cidade já teve 32 casas de farinha e hoje só possui duas.

Fonte: 
Pedro Paz - Ascom/UFPB | Imagem: Divulgação
Compartilhar: