Portal de Conferências do Laboratório de Tecnologias Intelectuais - LTi, XVII Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação

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ANÁLISE DA TEORIA DOS JOGOS APLICADA À INTELIGÊNCIA COMPETITIVA ORGANIZACIONAL
Juliete Susann Ferreira de Souza, Marta Lígia Pomim Valentim

Última alteração: 2016-11-21

Resumo


Analisa-se os processos relacionados à cooperação e à competição [coopetição] desenvolvidos pelas organizações contemporâneas, visando o planejamento de estratégias de ação de curto, médio e longo prazo, no intuito de obter a melhoria contínua de seus processos organizacionais. As ações voltadas à cooperação e à competição realizadas pelas organizações instigam o compartilhamento de informação e de conhecimento que, por sua vez, impulsionam a criação de alianças estratégicas entre as organizações envolvidas. No entanto, evidencia-se que cooperar para competir é um dilema para as organizações, uma vez que ainda não possuem a percepção de que ao criarem alianças estratégicas e estabelecerem acordos de cooperação, geram benefícios que contribuem significativamente para a própria atuação frente ao mercado altamente competitivo em que estão inseridas. Nessa perspectiva, buscou-se a Teoria dos Jogos para compreender a evolução do comportamento cooperativo e competitivo entre diferentes agentes, como uma maneira de gerar benefícios para as organizações envolvidas. O objetivo da pesquisa foi propor um modelo baseado na Teoria dos Jogos contemplando o comportamento informacional e a competência em informação aplicada ao processo de inteligência competitiva organizacional. No que tange aos procedimentos metodológicos, a pesquisa de natureza qualitativa, do tipo descritivo e exploratória, foi realizada no Centro Incubador “Miguel Silva” da Cidade de Marília, Estado de São Paulo. Para a coleta e a análise dos dados optou-se pela entrevista semiestruturada e pelo método ‘Análise Textual Discursiva’ respectivamente. Evidenciou-se que, os sujeitos pesquisados possuem a percepção da importância da coopetição para gerar compartilhamento, aprendizagem, inovação e desenvolvimento mútuo. No entanto, ainda, necessitam reconhecer as próprias competências existentes, bem como as competências presentes nas outras empresas, de maneira a alcançar o equilíbrio entre cooperar e competir, para agir coletivamente quando necessário e, assim, gerar diferenciais competitivos.

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