Esse artigo propõe desenvolver uma análise sobre as contribuições feitas pelo Museu Tempostal, localizado em Salvador, Bahia, na produção de conhecimento através de seu acervo, composto em sua maior parte por cartões-postais. As imagens na fase dos cartões são carregadas de memória e informação, portanto são consideradas documento capazes de fornecer testemunhos da memória individual e coletiva. Porém, para que se transforme em conhecimento, a informação contida na imagem dos postais não pode ser armazenada apenas pelo meio da documentação, precisa ser disseminada – no caso do museu – por meio da exposição, promovendo a interação do visitante com o acervo efetivando uma ação de conhecimento.