Portal de Conferências do Laboratório de Tecnologias Intelectuais - LTi, XVII Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação

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NATIVOS DIGITAIS E BIBLIOTECAS ESCOLARES: BREVE ANÁLISE
Raquel Miranda Vilela Paiva, Adriana Bogliolo Sirihal-Duarte

Última alteração: 2016-11-21

Resumo


O presente artigo pretende analisar brevemente a relação dos nativos digitais com a biblioteca escolar. Parte-se da premissa que a biblioteca, principalmente no contexto escolar, deve atuar para além do tecnicismo bibliotecômico, ou seja, deve assumir seu papel pedagógico. O bibliotecário atuante nesse cenário deve assumir essa nova função. Nesse sentido, o movimento da competência informacional trouxe novas reflexões e modificou a atuação do profissional. Junto a isso temos os nativos digitais, ou seja, esses alunos que as escolas têm recebido, nascidos depois da revolução causada pela informática e que, por isso mesmo, desenvolveram uma nova relação com a informação. Para tentar compreender o que pensa essa nova geração foi realizada uma entrevista, com as premissas da etnografia, junto a um nativo digital. Essa entrevista, em caráter de pré-teste serviu para verificar a aplicabilidade da ferramenta para a pesquisa futura de doutoramento. Foi possível atestar que a aproximação com o entrevistado foi boa e que há realmente uma lacuna entre esse jovem e a biblioteca de sua escola. Dentre as sugestões do entrevistado, o incremento tecnológico do espaço conviveria em harmonia com o acervo de livros no formato tradicional, ou seja, impresso. Pode-se concluir que ainda há uma distância entre a biblioteca escolar e os nativos digitais que poderá ser superada a partir da ação do próprio bibliotecário.


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