Portal de Conferências do Laboratório de Tecnologias Intelectuais - LTi, XVII Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação

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COLABORAÇÃO INTERINSTITUCIONAL E DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DA NEUROCIÊNCIAS NO BRASIL
Natascha Helena Franz Hoppen, Samile Andréa de Souza Vanz

Última alteração: 2016-11-21

Resumo


A pesquisa apresenta um mapeamento da distribuição geográfica da produção científica em Neurociências do Brasil, as instituições nacionais mais produtivas e a colaboração entre instituições nacionais e estrangeiras. Para definição da estratégia de busca, foi feito um levantamento sobre a acepção da Neurociências no Brasil e em outros países. Definida a estratégia de busca, o corpus de pesquisa ficou composto por 9655 artigos publicados entre 2006 e 2013 em periódicos indexados na Web of Science. Foi realizada limpeza nos nomes das instituições e das unidades federativas. Constata-se que a produção brasileira de Neurociências cresce de forma linear em um ritmo mais acelerado que a Neurociências mundial. A produção é concentrada em poucos estados e instituições, do sudeste e sul do país, com ênfase para o estado de São Paulo. Há maior participação de instituições do setor privado em relação a outras áreas da ciência, todavia as instituições mais produtivas são, como no restante da pesquisa nacional, universidades públicas. Há alguma forma de colaboração em quase todos os artigos, mais de 60% tem coautoria interinstitucional e, em quase 30%, há colaboração internacional. É possível verificar que a proximidade geográfica pode ser um fator preponderante, visto que as universidades de regiões próximas compartilham clusters. A Universidade de São Paulo, apesar de estar no cluster de instituições estaduais paulistas, tem colaboração com quase todos os outros clusters e é a instituição mais produtiva e mais colaborativa no cenário nacional. No cenário internacional, por outro lado, é uma das instituições que apresenta menor frequência de colaboração. Sugere-se o fomento da aprendizagem da língua inglesa a fim de aumentar a colaboração internacional e o aumento na frequência da colaboração da Universidade de São Paulo com instituições do norte do país, a fim de diminuir a incipiência da pesquisa da área nessa região do país.

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