A polissemia do termo “arquivo” é considerada uma dificuldade para a definição e delimitação desse objeto por diferentes autores da área. Os seus múltiplos significados, como prédio, instituição, lugar, móvel e conjunto de documentos, transmitiriam ambiguidade e falta de precisão, sendo, portanto, um problema para a construção da Arquivologia como ciência autônoma.   O artigo pretende demonstrar que a polissemia é resultado de um longo percurso histórico dos arquivos e do próprio conceito, por meio de revisão da literatura arquivística e da análise dos significados atribuídos pelos dicionários contemporâneos de terminologia arquivística. O trabalho apresenta considerações a respeito da amplitude e da singularidade do conceito de arquivo.