Portal de Conferências do Laboratório de Tecnologias Intelectuais - LTi, XVII Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação

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INFORMAÇÃO ÉTNICO-RACIAL NA MEMÓRIA DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA DO GRUPO NEPIERE
Sérgio Rodrigues de Santana, Henry Poncio Cruz de Oliveira, Izabel França de Lima

Última alteração: 2016-10-10

Resumo


A partir do período colônia até os dias atuais, o negro no Brasil passou por processos de escravização, subjugação, coisificação, (in)visibilização e reconfiguração. Este último processo que se iniciou no final do século XX e teve como marco inicial a Lei do Crime Racial - Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989. A partir deste mecanismo jurídico outros avanços simbólicos e materiais (teóricos e práticos), incluindo a construção do termo Informação Entico-Racial, vem fortalecendo o processo Reconfiguração de informações e memórias sobre os sujeitos negros. A pesquisa apresenta uma revisão sistemática de literatura como o objetivo de suscitar reflexões teórico-conceituais acerca da informação ético-racial no âmbito da Ciência da Informação com foco na produção científica do grupo NEPIERE.  Se entende por informação étnico-racial um conjunto de elementos retido em suportes analógicos e/ou digitais, passivas de significação parte dos sujeitos que a acessa e usam. O termo informação étnico-racial emergiu em 2010. Apesar de ter surgido no epicentro dos discursos acerca do negro, o termo pode ser aplicado a qualquer grupo entico-racial. Acredita-se que quando a informação étnico-racial é acessada e usada de forma individual, os efeitos implicam na construção da Memória Positiva, que reconfigura as estruturas cognitivas, que por sua vez pode diluir os conflitos entre self e ideal de self, promovendo a aceitação e orgulho, fortalecida a identidade/subjetividade

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