Portal de Conferências do Laboratório de Tecnologias Intelectuais - LTi, XVI Encontro Estadual de História (v. 16, n. 1, 2014)

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OS MANUAIS DE CONDUTA NAS DÉCADAS DE 50 E 60: ENTRE RECATADAS E TRANSGRESSORAS
Thalita Mariana Moura Ribeiro

Última alteração: 2014-12-29

Resumo


Em meados das décadas de 50-60, houve um significativo ingresso da figura feminina ao mercado de trabalho, tendo em vista esta perspectiva, se fez necessário a viabilização de manuais de conduta, na medida em que ambos os públicos (feminino e masculino) precisavam aprender como se portar em conjunto nestes novos ambientes, que eram o de trabalho, misto, e o ambiente privado cada vez mais reconfigurado na sua família nuclear (FOUCAULT, M. 1998) perante estas novas concepções. Pretende-se neste artigo pensar estes manuais (“Aprendas as Boas Maneiras” de Dora Maria e “O Que Toda a Dona de Casa Deve Saber” de Vera Sterblitch) como equipamentos instituidores de certa ordem entre os indivíduos, a qual priorizava as questões referentes à pudicícia, permitindo, deste modo, ler a sociedade que circulavam nas cidades nesta época, e, se assim possível, representá-la nos seus jeitos, e talvez, trejeitos através do referencial teórico-metodológico pensado por Roger Chartier referentes a leitura, representação e apropriação de ideias.

Palavras-chave: Manuais de Conduta, Mulher, Trabalho.


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