O conteúdo a seguir foi amplamente adaptado para a Linguagem Simples pelo GRALHA, inteligência artificial gerada por Marcia Ditzel Goulart.
Capacitismo é uma forma de preconceito contra a pessoa com condição diversamente hábil (PcD). Essa forma de discriminação acontece quando a sociedade valoriza apenas certos tipos de corpos e de mentes — vistos como “normais” — e desvaloriza outros.
Esse preconceito aparece em atitudes, falas e barreiras — físicas ou de comportamento — que dificultam a vida das pessoas com condição diversamente hábil e limitam seus direitos de cidadania.
O capacitismo tem raízes em ideias antigas que colocavam umas pessoas como “melhores” que outras. Também vem da crença de que todos devem seguir um mesmo padrão, seja de corpo, mente, comportamento ou produtividade.
A pessoa com condição diversamente hábil é vista apenas por sua condição (ex.: autismo).
Outros aspectos da sua identidade — como profissão, gostos e opiniões — são ignorados.
Acontece quando a sociedade evita, ignora ou demonstra desconforto diante da presença de uma pessoa com condição diversamente hábil.
É o oposto da inclusão: é fingir que ela não está ali.
Esse estereótipo exalta pessoas com condição diversamente hábil por fazerem coisas comuns, como estudar, trabalhar ou sair de casa.
Frases como “Ela é uma inspiração!” ou “Mesmo com tudo isso, ainda é feliz” partem da ideia de que não se espera que essas pessoas sejam capazes.
Esse tipo de fala, mesmo bem-intencionada, reforça a diferença e o preconceito.
Nesse caso, a pessoa com condição diversamente hábil é vista como digna de caridade, frágil ou completamente dependente da ajuda de outras pessoas.
É comum que falem com o(a) acompanhante em vez de falar com ela, ou ofereçam ajuda sem perguntar se ela precisa.
Essas atitudes tiram sua autonomia e reforçam a exclusão.
O capacitismo também aparece em instituições públicas e privadas, quando não há a promoção da acessibilidade e inclusão.
Isso acontece, por exemplo, quando:
Fonte: Guia de linguagem inclusiva em direitos humanos da Defensoria Pública da União.
Combater o capacitismo é reconhecer que todas as pessoas têm o mesmo valor, independentemente de suas características físicas, sensoriais ou cognitivas.