Coletivo Autista da UFPB promove oficina sobre inteligência artificial que pode ser usada para favorecer a acessibilidade comunicacional

sexta-feira, 14 de novembro de 2025

O Coletivo Autista da UFPB promoverá, no dia 28 de novembro de 2025, das 14h às 15h, a oficina “Inteligência artificial como estratégia pedagógica e de acessibilidade comunicacional para pessoas neurodivergentes”. A atividade caracteriza-se como oficina FLUEX UFPB (gratuita) que será efetivada online, com transmissão pelo Google Meet.

A oficina apresentará a GRALHA, uma inteligência artificial que pode apoiar a comunicação acessível e o processo de (auto)aprendizagem de pessoas neurodivergentes, em especial pessoas autistas adultas, inclusive em momentos de intenso distresse (estresse negativo). Essa ferramenta virtual utiliza técnicas de Linguagem Simples que podem deixar mensagens, orientações, conteúdos acadêmicos e outras necessidades comunicacionais cotidianas mais nítidas, diretas e fáceis de serem empregadas.

A formação será conduzida pela Profa. Dra. Caroline de O. Martins e apoiada por David Obadias dos Santos, integrantes do Coletivo Autista da UFPB (CAU). A oficina também terá a participação de duas pessoas convidadas:

  • Marcia Ditzel, que falará sobre a inteligência artificial GRALHA, é analista judiciária e legal designer na Justiça Federal do Paraná, onde também coordena o Laboratório de Inovação e Criatividade, o LINC. Lidera projetos de Linguagem Simples, inclusão e acessibilidade, como o GRALHA-GPT, e iniciativas que fortalecem a cultura de inovação no Judiciário.
  • Pedro Lucas Costa e Lopes, que abordará o tema Linguagem Simples, é pessoa autista, doutorando em Psicologia do Desenvolvimento e Escolar pelo Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UnB). Mestre em Educação Especial  pela Universidade Fernando Pessoa – Porto, Portugal (2022), Licenciado em Pedagogia.

O público-alvo da oficina inclui integrantes do CAU, estudantes e docentes do Departamento de Artes Cênicas – CCTA/UFPB, extensionistas do projeto ‘Voluntariado no Coletivo Autista da UFPB‘ e demais pessoas interessadas.

Durante a atividade, serão apresentados temas como:

  • por que a Linguagem Simples pode ser fundamental para neurodivergentes (ex.: pessoas disléxicas);
  • o que é a GRALHA e como pode ser usada para facilmente transformar textos complexos em textos acessíveis;
  • como a GRALHA pode ser aplicada no cotidiano de pessoas neurodivergentes;
  • estratégias pedagógicas para uso dessa ferramenta virtual no ensino superior por discentes e docentes neurodivergentes (ex.: autistas), bem como por docentes neurotípicos/as (ex.: pessoas não-autistas).

A oficina também terá espaço para perguntas e demonstrações práticas. A proposta busca incentivar práticas pedagógicas mais inclusivas e fortalecer a acessibilidade comunicacional dentro e fora da universidade.

Pessoas interessadas já podem fazer pré-inscrição por formulário.

OUTRA POSSIBILIDADE: Se for autista docente -que atua ou atuou na Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio ou Educação Superior- e desejar integrar grupo de WhatsApp para compartilhar experiências profissionais e/ou pessoais, informe seus dados aqui.


O conteúdo anteriormente apresentado foi amplamente adaptado para Linguagem Simples pela GRALHA, inteligência artificial desenvolvida por Marcia Ditzel Goulart.

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