O conteúdo a seguir foi amplamente adaptado pela inteligência artificial GRALHA, criada por Marcia Ditzel Goulart.
Pessoas adultas autistas correm risco maior de automutilação e suicídio. No entanto, ainda não existem estratégias feitas especialmente para esse público.
O estudo de Goodwin e colaboradores (2025) quis investigar se um plano de segurança poderia ajudar pessoas autistas adultas, desde que fosse criado com a participação dessas pessoas e da comunidade autística.
O plano de segurança é um documento feito pela própria pessoa. Esse plano traz uma lista de passos para usar em momentos de distresse (estresse negativo) ou crise. Esses passos são:
Foram feitas entrevistas e rodas de conversa com:
O objetivo foi ouvir opiniões sobre o Plano de Segurança Adaptado ao Autismo e como torná-lo mais útil.
Antes, já se sabia que pessoas autistas apresentam maior risco de automutilação e suicídio do que pessoas não autistas (alísticas).
Mas ainda não se sabia se os métodos existentes, criados para pessoas alísticas, também funcionariam para autistas.
Este é o primeiro estudo a investigar se planos de segurança podem ser úteis para pessoas adultas autistas e como adaptá-los às suas necessidades.
Os resultados sugerem que o Plano de Segurança Adaptado ao Autismo pode favorecer pessoas adultas autistas que tenham pensamentos de automutilação ou suicídio.
A opinião de participantes da pesquisa pode não representar a opinião de todas as pessoas adultas autistas.
Por isso, é preciso fazer novas pesquisas com mais autistas.
Com base nesse estudo, o Plano de Segurança Adaptado ao Autismo pode ser melhorado.
Depois, poderá ser testado em novos estudos para verificar se realmente ajuda pessoas adultas autistas em momentos de distresse.
Referência
GOODWIN, J. et al. Adapting safety plans for autistic adults with involvement from the autism community. Autism in Adulthood, [s. l.], v. 7, n. 3, p. 293–302, 2025. Disponível em: https://www.liebertpub.com/doi/10.1089/aut.2023.0124. Acesso em: 15 set. 2025.