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Mudança de estratégia faz UFPB recuar em ranking de patentes.

A INOVA-UFPB continuará seguindo a estratégia da reitoria dedicando total rigor nos pré-exames dos requerimentos de pedidos de patentes e estudos de viabilidade econômica enviados, permitindo uma seleção mais acurada e, consequentemente, maior qualidade dos Patent Disclosure com maiores chances de obterem sucesso no mercado.
por Cleverton R. Fernandes publicado: 07/02/2023 23h42, última modificação: 11/09/2023 15h59
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UFPB fica na 25ª posição no ranking do INPI.

A Agência UFPB de Inovação Tecnológica (INOVA-UFPB), desde sua criação em 2013, vinha dedicando total atenção às criações tecnológicas apresentadas pela comunidade acadêmica da UFPB. Essa priorização estava em total sintonia tanto com o Plano de Desenvolvimento Institucional como com o antigo reitorado que, por sua vez, sempre mantinha reuniões de alinhamento com todos os diretores da INOVA-UFPB. O foco estratégico até 2020 era fortalecer a cultura da proteção das propriedades intelectuais da Instituição. Isso permitiu a UFPB se destacar no Ranking Nacional de Propriedade Intelectual a partir de 2017 quando figurou na sétima colocação a frente de grandes empresas nacionais e multinacionais reforçando a dedicação máxima no planejamento estratégico do setor.

 

A política de reconhecimento e total apoio da reitoria até o ano de 2020 permitiu um salto quanti-qualitativo nos pedidos de patentes nos anos de 2017, 2018 e 2019, nesses últimos dois anos mencionados atingindo o primeiro lugar nacional absoluto no ranking do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Mesmo com esse foco a INOVA-UFPB passou a credenciar os primeiros núcleos de Inovação entre 2019 e 2020.

 

Considerando o acumulo de estoque de propriedade intelectual da UFPB sem lograr êxito nos licenciamentos para empresas produzirem as tecnologias desenvolvidas, o aumento do custo para mantê-las e vislumbrando oportunidades a partir das startups (novas empresas de inovação tecnológica) o reitorado, a partir de 2021, passou a requerer reajuste estratégico da INOVA-UFPB. Com equipe reduzida, todos os esforços foram direcionados para a construção de um Centro de Inovação que acomodará as futuras empresas de base tecnológica (startups), meta atingida ano passado (2022).

 

Dessa forma, a UFPB caiu no ranking do INPI da primeira colocação em 2019 para a terceira em 2020 e em 2021 ficando na 25ª posição nacional. Vide abaixo:

 

 

Essa redução era esperada e atende as estratégias de maior critério e redução de custos da Instituição frente aos cortes em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação do governo anterior, bem como efeito tardio da Pandemia. As primeiras colocadas foram Petrobrás S.A., com recorde de 113 pedidos depositados, seguida da UFMG, USP, MARCOPOLO S.A. e a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) na quinta colocação e uma das únicas representantes do Nordeste entre as dez organizações depositantes de patentes. A Fundação Universidade Federal de Sergipe (UFS) ficou na nona colocação. Veja o ranking completo aqui.

 

A INOVA-UFPB continuará seguindo a estratégia da reitoria dedicando total rigor nos pré-exames dos requerimentos de pedidos de patentes e estudos de viabilidade econômica enviados, permitindo uma seleção mais acurada e, consequentemente, maior qualidade das comunicações de patentes com maiores chances de obterem sucesso no mercado, inclusive refletindo em novas startups e novas empresas filhas de destaque. Outra estratégia, e alinhada com o INPI, é reestruturar os grupos de pesquisa da UFPB para que sejam mercadologicamente sensíveis, estejam em constante monitoramento do estado da técnica e mantenham pesquisas longitudinais visando um melhoramento contínuo, e vinculado, em determinados ramos tecnológicos.

 

Fonte: DPI/INOVA-UFPB.