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Agosto: mês dos pais e de valorização da paternidade

publicado: 10/08/2020 11h54, última modificação: 10/08/2020 12h48

O mês de valorização da paternidade foi instituído pelo Comitê Vida, grupo de trabalho intersetorial que integra profissionais de organizações governamentais e não-governamentais, universidades e demais pessoas e instituições interessadas. 

A Coordenação Nacional de Saúde do Homem (CNSH) do Ministério da Saúde apoia essa inciativa e estimula que seja desenvolvida em todo território nacional.

Os principais objetivos para a criação do Mês de Valorização da Paternidade são: 

Promover o engajamento dos homens nas ações do planejamento reprodutivo, no acompanhamento do pré-natal, nos momentos do parto de sua parceira e nos cuidados no desenvolvimento da criança, com a possibilidade real de melhoria na qualidade de vida para todas as pessoas envolvidas e vínculos afetivos saudáveis. 

A ação é baseada em um dos eixos prioritários da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem: o eixo de Paternidade e Cuidado. O eixo da Paternidade e Cuidado consiste em incentivar a presença de homens acompanhando suas parceiras nas consultas de pré-natal e traz a ideia de que o acesso dos homens aos serviços de saúde para participar dessas consultas também pode ser potencializado como momento de promoção do autocuidado e educação em saúde.

Ponto fundamental para implementação desse eixo é a estratégia pré-natal do parceiro, que tem como objetivo sensibilizar trabalhadores de saúde sobre a importância do envolvimento dos pais e futuros pais na lógica dos serviços de saúde ofertados, possibilitando que eles realizem seus exames preventivos de rotina e também façam testes rápidos de sífilis, hepatite e HIV; atualizem o cartão de vacinação; participem de atividade educativas desenvolvidas durante o pré-natal; sejam estimulados a participarem dos momentos do parto e cuidados com a criança e ao mesmo tempo exerçam uma paternidade ativa.

O engajamento na paternidade contribui para prevenir doenças e infecções, quando o pai realiza as consultas de pré-natal do homem. É capaz, ainda, de promover confiança para o pai e a mãe, diminuindo angústias relativas ao parto e nascimento; garantir melhor atendimento para a parceira; reduzir a depressão materna e paterna no pós-parto; gerar vínculos afetivos saudáveis e, portanto, mais qualidade de vida para todos da família: homem, mulher e criança.

Outro ponto positivo da presença ativa do pai é o aumento dos índices de amamentação. Seu suporte é fundamental para a mãe que alimenta a criança e seu apoio é capaz de dar desfecho positivo frente à eventual escolha da mulher entre a continuação ou não da amamentação, que nem sempre é tarefa fácil.

Acesse materiais importantes sobre valorização da paternidade:

guia pre-natal

folder licença paternidade