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Pesquisador da UFPB monitora proliferação da Covid-19 em 187 microrregiões do Nordeste

Dados do transporte rodoviário são utilizados para caracterizar a rede de fluxos de pessoas
publicado: 22/04/2020 18h04, última modificação: 22/04/2020 18h04
Pesquisa, com intuito de identificar localidades mais vulneráveis, tem o apoio do Comitê Científico do Consórcio Nordeste. Foto: Reprodução/OGlobo

Pesquisa, com intuito de identificar localidades mais vulneráveis, tem o apoio do Comitê Científico do Consórcio Nordeste. Foto: Reprodução/OGlobo

O professor e pesquisador Rafael Raimundo, do Departamento de Engenharia e Meio Ambiente (DEMA) do Centro de Ciências Aplicadas e Educação (CCAE) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), no campus IV, em Rio Tinto e Mamanguape, realiza estudo sobre as localidades do Nordeste mais vulneráveis à propagação geográfica da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). 

A pesquisa utiliza dados de transporte rodoviário para caracterizar a rede de fluxos de pessoas entre as 187 microrregiões continentais que fazem parte do Nordeste brasileiro e passou a integrar o Observatório Covid 19-BR, além de obter apoio do Comitê Científico do Consórcio Nordeste, na análise estratégica de informações para o combate ao coronavírus. 

Foram utilizadas técnicas que permitem caracterizar a influência potencial de cada microrregião na propagação da pandemia, considerando para tanto suas conexões viárias diretas e indiretas. Fundamentos similares são utilizados por mecanismos de busca na Internet para construir rankings dos sites que definem quais páginas são listadas primeiro quando uma pesquisa é realizada”, explica Rafael Raimundo.   

De acordo com o professor da UFPB, a abordagem de redes geográficas como ferramenta de síntese de informações estratégicas para o combate à pandemia da Covid-19 tem sido ampliada no Comitê Científico do Consórcio Nordeste. “O Comitê agrega dados de casos informados pelos órgãos de saúde e pelo aplicativo Monitora Covid-19-BR, com informações sobre disponibilidade e alocação de equipamentos, insumos e equipes de profissionais de saúde, bem como sobre fluxos nas redes geográficas”, afirma. 

Para o pesquisador, a integração de dados estratégicos possibilita o delineamento de ações dinâmicas e adaptáveis para o combate à pandemia. A partir dessas medidas, os relatórios do grupo são encaminhados ao Comitê Científico do Consórcio Nordeste e instituições de outros estados brasileiros para avaliação e apoio dos governantes. 

A integração de cientistas em Ecologia, Física, Administração e Ciências Militares, dentre outras áreas do conhecimento, têm sido fundamental para a formulação de cenários e criação de hipóteses no suporte às tomadas de decisão no combate à pandemia”, acentua o professor da UFPB Rafael Raimundo. 

Ascom/UFPB