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Projeto da UFPB fornece dicas de prevenção em saúde pelo Instagram

Vídeos de situações cotidianas informam sobre cuidados para evitar doenças
publicado: 28/04/2020 15h58, última modificação: 28/04/2020 15h58
Iniciativa tem a colaboração de alunos dos cursos de cinema, medicina e mídias digitais. Arte: Divulgação

Iniciativa tem a colaboração de alunos dos cursos de cinema, medicina e mídias digitais. Arte: Divulgação

O projeto Saúde 10k do Centro de Ciências Médicas da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) utiliza o Instagram para ajudar na prevenção da Saúde.

A iniciativa, criada pelo professor Luís Fábio, promove, por semana, a criação de vídeos com simulações de situações cotidianas para esclarecer informações sobre doenças comuns e que exijam cuidados excepcionais, como a Covid-19.

Existem várias contas no Instagram que tentam informar sobre saúde, mas a maioria delas é comerciais, de grandes veículos de comunicação, ou de influenciadores digitais que ganham com isso. Nosso projeto tem apenas o foco informativo”, conta o docente.

Segundo o professor, a ideia surgiu da observação de que as redes sociais têm sido cada vez mais utilizadas como fontes de informação e da necessidade de que mensagens básicas em saúde atinjam o maior público possível.

As redes sociais têm um grande poder de amplificar uma mensagem através de suas curtidas e compartilhamentos. Daí vem o nome do projeto, Saúde 10k, em referência ao número mágico de seguidores que os influenciadores digitais utilizam para valorizar suas páginas”.

Na primeira live realizada pelo grupo, 140 pessoas assistiram e foram discutidas as alterações hematológicas da Covid-19, uso do hemograma na avaliação diagnóstica e a possibilidade da utilização do plasma de pessoas curadas para o tratamento.

Começamos bem, estamos com mais de 397 seguidores. Postaremos sobre os mais diversos assuntos”. O projeto tem a colaboração de alunos dos cursos de cinema, medicina e mídias digitais. Eles serão responsáveis pelos vídeos, plataformas digitais e textos técnicos.

Aguardamos que o projeto tenha uma grande repercussão, pois vem para ocupar uma lacuna muito importante neste tipo de atividade em redes sociais: o compromisso de levar informação em saúde para a população, sem fins lucrativos, políticos ou de outra natureza que não seja acadêmica”, argumenta o professor.

Carlos Germano | Ascom/UFPB