Projeto na UFPB debate questões de saúde através do cinema

O projeto de extensão “Cine e Medicina”, do Centro de Ciências Médicas (CCM) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), está com vagas abertas para novos extensionistas. As inscrições são destinadas a alunos de qualquer curso de graduação da UFPB ou estudantes de outras instituições, na condição de colaborador externo.

Os interessados devem preencher e enviar o formulário online ou escanear o QR Code na imagem de divulgação. O prazo de inscrição vai até esta sexta-feira (21).

O “Cine e Medicina” surgiu em 2016, através da iniciativa de dois alunos de medicina da UFPB, Camila Amorim e Fábio Ferreira, que deram vida ao projeto sob a coordenação dos docentes Eduardo Sérgio Soares e Virginia Ângela Menezes. Neste ano, comemora seu quinto ano de execução.

Atualmente, a atividade principal do projeto consiste na realização de sessões semanais de cinema, realizadas sempre às quartas-feiras, no auditório do CCM, com duração média de 3 horas, iniciando-se às 17h.

“O projeto promove a oportunidade e o espaço para um diálogo amplo, multitemático, de questões que ocupam e preocupam, de fato, o estudante, e que nem sempre encontram forma acadêmica para serem abordadas”, destaca o extensionista Felipe Silva.

A escolha dos filmes e documentários que representam cada uma dessas temáticas dá-se por meio do agrupamento das obras previamente sugeridas pelos membros do projeto e pela posterior votação democrática da obra representativa, sendo várias das votações realizadas por meio das redes sociais do projeto, com a participação do público geral.

Cada sessão realizada é seguida de um debate amplo e informal acerca do assunto cerne da obra exibida, havendo sempre a participação de um ou mais convidados, sendo estes, geralmente, profissionais atuantes e/ou conhecedores da temática discutida.

Os temas abordados consistem sempre em pautas relevantes no contexto atual da sociedade, abordando questões de grande importância para o debate acadêmico e social.

Ao longo do ano de 2019, foram trabalhados temas como a luta social e histórica das mulheres por direitos nos cenários nacional e internacional; a valorização do cinema nacional e a retratação da realidade contextual do país através do cinema; algumas das principais doenças do século XXI no Brasil e no mundo (distúrbios psicossociais, distúrbios alimentares, câncer e autismo); tabus sociais (suicídio, aborto, eutanásia e legalização do uso medicinal de derivados da maconha); e o impacto das novas tecnologias na sociedade atual.

“Os filmes/documentários, com frequência, revelam situações bem próximas do cotidiano do espectador, fazendo-o rever posturas, considerar novas hipóteses e paradigmas ao analisar a situação do outro”, relata Felipe.

O projeto também se mantém constantemente ativo por meio de suas redes sociais, sempre interagindo com o público e divulgando informações relevantes sobre a sua área de abordagem. É possível acompanhar as ações por meio do perfil no Instagram e na página do Facebook.

Carlos Germano | Ascom/UFPB