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UFPB lança observatório de síndromes respiratórias

Doenças como Covid-19, SARS, gripe, pneumonia e tuberculose serão monitoradas
publicado: 20/05/2020 18h30, última modificação: 20/05/2020 18h30
Na imagem, o observatório registra 5,3 mil casos confirmados na Paraíba, às 18h30 desta quarta (20). Crédito: Observatório de Síndromes Respiratórias da UFPB

Na imagem, o observatório registra 5,3 mil casos confirmados na Paraíba, às 18h30 desta quarta (20). Crédito: Observatório de Síndromes Respiratórias da UFPB

O Laboratório de Amostragem e Metodologia de Pesquisa, do Departamento de Estatística da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), lançou Observatório de Síndromes Respiratórias para monitorar doenças como Covid-19, Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), Gripe pelo vírus influenza Pneumonia e Tuberculose, por meio de indicadores, análises, mapas e gráficos, a fim de viabilizar tomadas de decisão em saúde.

A ideia é que o observatório seja uma central de referência para síndromes respiratórias que já existem e que possam surgir. “Neste momento estamos focados na Covid-19. Com essas informações estruturadas, os pesquisadores desejam colaborar para a promoção de ações de planejamento, prevenção e enfrentamento de pandemias e de epidemias”, explica Hemílio Coelho, que coordena o laboratório com o também professor Luiz Medeiros.

Os dados do observatório são atualizados diariamente. As bases de dados utilizadas são as fornecidas por fontes como o Ministério da Saúde. A equipe deve firmar parceria para ter acesso direito à da Secretaria de Saúde da Paraíba.

Os indicadores e previsões são baseados em modelos matemáticos e estatísticos. Nesta quarta-feira (20), é possível verificar mapas e gráficos sobre taxa de letalidade, casos confirmados e óbitos por Covid-19 na Paraíba e no país.

O primeiro relatório técnico, que trará esses dados acerca do novo coronavírus, deve ser divulgado na próxima segunda-feira (25). No subsequente, haverá mais detalhes ainda, como mortalidade por faixa etária, por sexo, por renda e análises espaciais sobre o desenvolvimento da doença na Paraíba.

“A implantação de métodos de amostragem para monitoramento de pacientes poderá ajudar a entender a questão da subnotificação. Também pretendemos entender os principais fatores relacionados ao agravamento da doença quando um paciente com sintomas leves é monitorado”, explica Hemílio Coelho.

Comparações da evolução de internações por SRAG entre o número de internados em 2020 e nos anos anteriores, com o objetivo de mostrar parte da subnotificação existente em relação à Covid-19, por exemplo, também serão empreendidas.

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Reportagem: Aline Lins | Edição: Pedro Paz
Ascom/UFPB