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Projeto na UFPB oferece assistência a mulheres na maturidade

publicado: 27/02/2023 17h40, última modificação: 27/02/2023 17h40
O prazo para inscrições vai até esta terça-feira (28), pelo número no WhatsApp (83) 98800.6048

Foto: Angélica Gouveia

O projeto de extensão em fisioterapia na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Amora’s oferece assistência a mulheres na maturidade, com idade entre 40 e 70 anos. As inscrições são gratuitas e poderão ser realizadas até esta terça-feira (28), pelo número no WhatsApp (83) 98800.6048. 

Os 14 encontros do Amora´s serão realizados de 2 de março a 1º de junho, sempre às quintas-feiras, das 9h às 11h30, na Clínica-escola de Fisioterapia, do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFPB, no campus I, em Joao Pessoa. 

Elisabeth Amorim é estudante do curso de Fisioterapia da UFPB e integra o projeto Amora’s. Segundo ela, a iniciativa tem como foco a melhoria da qualidade de vida, “a partir da compreensão dos sinais e sintomas emergentes durante o climatério [transição fisiológica do período reprodutivo para o não reprodutivo na mulher] e a menopausa [declínio natural nos hormônios reprodutivos]”. 

O Amora´s será desenvolvido em grupo. Inicialmente, haverá acolhimento das 16 mulheres participantes, com levantamento do estado de saúde atual de cada uma delas. Depois, haverá atividades teóricas e práticas. 

“Como estratégia didática, serão avaliados os conhecimentos prévios das mulheres. Em seguida, ampliados por meio do conhecimento científico, com a utilização de desenhos, imagens, aulas expositivas, textos, vivências corporais etc.”, conta Elisabeth Amorim. 

O projeto de extensão Amora’s teve início em 2000, com o nome Dinâmicas do Climatério e Menopausa. Vem sendo executado semestralmente, a partir da seleção de alunos de Fisioterapia, na condição de extensionistas bolsistas ou voluntários e é coordenado pelas professoras e pesquisadoras do Departamento de Fisioterapia da UFPB Juerila Moreira Barreto e Elamara Vieira. 

Conta ainda com a participação das estudantes Camilly Gomes, Ágatha Meneses e Yasmin Miranda e das técnico-administrativos Danielle Sampaio, Denise Pereira e Anne Serra. 

Segundo o relatório Envelhecimento na América Latina e no Caribe: inclusão e direitos das pessoas idosas, apresentado na Quinta Conferência Regional Intergovernamental sobre Envelhecimento e Direitos das Pessoas idosas na América Latina e no Caribe, em dezembro do ano passado, na sede da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), em Santiago, no Chile, o envelhecimento populacional é um dos principais fenômenos demográficos na América Latina e no Caribe. 

De acordo com o documento, em 2022, havia 88,6 milhões de pessoas com mais de 60 anos na região, representando 13,4% da população total, proporção que chegará a 16,5% em 2030. Devido ao rápido processo de envelhecimento na região, em 2050, as pessoas idosas alcançarão 25,1% (193 milhões) da população total, ou seja, haverá 2,1 vezes mais pessoas idosas do que em 2022. 

Ainda conforme o relatório, em geral nascem mais homens do que mulheres na região. Devido à mortalidade, a composição por sexo se equilibra nas idades jovem e adulta, para depois se inverter nas idades mais avançadas, prevalecendo mais mulheres idosas. Em todos os países analisados, existem mais mulheres do que homens com 60 anos ou mais.

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Reportagem: Pedro Paz
Edição: Aline Lins
Foto: Angélica Gouveia