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UFPB inicia formação com gestores da Progep e da STI sobre Programa de Gestão e Desempenho

publicado: 29/04/2024 17h31, última modificação: 29/04/2024 17h32
Formação acontecerá do dia 29 de abril até 02 de maio, dando continuidade à implantação do programa na UFPB

Foto: Divulgação

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) inicia mais uma etapa da implantação do Programa de Gestão e Desempenho (PGD). Nesta segunda (29), a Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (Progep) inicia o curso “Teoria e Práticas do Programa de Gestão e Desempenho na UFPB”, com gestores da própria Progep e também da Superintendência de Tecnologia da Informação (STI), unidades que integram o projeto piloto do PGD na UFPB. 

Com carga horária de 20h, a capacitação é presencial e é requisito obrigatório para que as unidades possam participar do modelo de trabalho. As atividades acontecem no auditório da Superintendência de Educação a Distância (Sead) da UFPB, no Campus I, e seguem até a quinta-feira (2). 

A capacitação tem o objetivo de preparar os gestores para elaboração dos planos gerenciais das unidades e individuais de entrega, bem como vai permitir uma imersão dos gestores na plataforma Polare, sistema que será usado para o acompanhamento das entregas e resultados.

Além da formação presencial, os gestores convocados terão que fazer, obrigatoriamente, os seguintes cursos, de forma remota: Noções Básicas do Trabalho Remoto, com carga horária de 10h; Gestão de Equipes em Trabalho Remoto, com 20h; e E-liderança: como gerenciar e liderar equipes em ambientes remotos, com 20h. Esses cursos já estão abertos também aos líderes das outras unidades que ainda não foram convocados, que poderão participar de forma antecipada e aguardar a convocação para o curso presencial. 

A Divisão de Educação e Capacitação Profissional (DECP) da Progep também disponibilizou outros cursos complementares acerca do tema para os servidores que tenham interesse. Essas capacitações, além das obrigatórias, estão listadas na trilha de aprendizagem na página oficial do PGD/UFPB

O Reitor da UFPB, professor Valdiney Gouveia, afirmou que o PGD foi construído pelos próprios servidores técnico-administrativos por meio da Progep e é uma conquista da categoria. “O PGD dá oportunidade para que os servidores tenham mais qualidade de vida, tornando também a carreira mais atrativa e evitando a perda de quadros importantes na instituição”, disse o Reitor Valdiney Gouveia.     

De acordo com Raiane Nayara, da Assessoria Técnica e de Planejamento (ATPLAN) da Progep, a escolha por essa Pró-reitoria e da STI como unidades piloto do PGD decorre do fato de serem setores estratégicos diretamente envolvidos no gerenciamento do programa, já que a Superintendência é a unidade responsável pela gestão do sistema Polare e a Progep, por normatizar as diretrizes voltadas às políticas e práticas de gestão de pessoas.

“O foco do PGD é a mudança da lógica de trabalho, que passa a deixar de usar o registro de ponto, algo mais burocrático, e passa a focar em entregas/resultados, ou seja, é uma gestão por resultados com ênfase em uma melhor prestação dos serviços. Com isso, o programa passa a estimular a cultura do planejamento e também reduz custos à instituição”, explica a assessora, reforçando a possibilidade do teletrabalho como uma das modalidades previstas no PGD. 

O projeto-piloto do PGD na UFPB, para os demais servidores da Progep e da STI, terá início na data prevista de 13 de maio. Para as demais unidades, segundo informa a Progep, o cronograma geral está sendo estruturado e estará disponível na página do PGD. 

Sobre o PGD

O PGD é um modelo de trabalho regulamentado pela Instrução Normativa nº 24/2023, do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos(MGI), e é caracterizado pela substituição do registro de ponto dos servidores técnico-administrativos, nas unidades que aderirem ao PGD, por planos de entrega e de trabalho, permitindo às unidades a escolha pela execução das atividades laborais de forma remota.

O Coordenador de Gestão de Pessoas e membro da comissão do PGD, Fagner Oliveira, tem a expectativa de que o modelo de trabalho vai evidenciar o alto nível de profissionalismo e competência dos técnicos administrativos da Instituição. Além disso, ele enumerou as vantagens da implantação do modelo de trabalho na UFPB. 

“O PGD vai ensejar um olhar mais atento à eficiência e à transparência. É uma evolução em relação ao modelo atual, baseado na mensuração do tempo que o servidor se encontra na sua estação de trabalho. Além disso, o PGD pode ajudar a reter servidores que procuram fora da instituição outros benefícios, como afastamentos, licenças e jornada flexibilizada. E vai propiciar uma rotina otimizada com outras ações de qualidade de vida”, afirmou Fagner Oliveira. 

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Texto: David Kevin
Edição: Aline Lins
Foto: Divulgação
Ascom/UFPB