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UFPB tem 53 projetos aprovados em Chamada Pública Universal do CNPq

publicado: 20/10/2023 17h32, última modificação: 20/10/2023 17h33
A universidade foi a 12ª instituição a aprovar mais projetos no Brasil

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Cinquenta e três projetos de pesquisa da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) foram aprovados na Chamada Pública Universal nº10/2023 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (CNPq/MCTI). O resultado preliminar da avaliação foi divulgado no site do CNPq na noite de ontem (19).

A chamada pública tem por objetivo apoiar projetos de pesquisa que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação do País, em qualquer área do conhecimento.

As propostas de pesquisas foram inseridas na Faixa A, para grupos emergentes que possuem no mínimo 03 doutores, cujos projetos podem ser financiados até o valor de R$ 165 mil; e a Faixa B, destinada a grupos consolidados, com no mínimo 5 doutores, e projetos limitados a R$ 275 mil

Os grupos da UFPB tiveram aprovação de 27 projetos na Faixa A e 26 na Faixa B. No total, os projetos de pesquisa da UFPB estão aptos a receber financiamento de até R$ 4,8 milhões, aproximadamente.

De acordo com o Pró-reitor de Pesquisa, professor Valdir Braga, a UFPB foi a 12ª instituição a aprovar mais projetos no Brasil, o que demonstra a qualidade das pesquisas realizadas na Instituição e atesta a qualificação dos pesquisadores da UFPB.

“O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico é o órgão máximo de fomento no País e a aprovação de uma grande monta de recursos enaltece o mérito e comprometimento por parte dos nossos pesquisadores, bem como coroa os nossos esforços por meio de políticas institucionais para valorizar a pesquisa no âmbito da UFPB”, disse o professor Valdir Braga, referindo-se também à ação da Reitoria no apoio e fomento à pesquisa na Instituição.

O Financiamento da CNPq poderá ser usado pelos grupos de pesquisadores para aplicação em ações de custeio, que engloba a aquisição de material de consumo, contratação de serviços, passagens e diárias; aplicação em capital, para aquisição de equipamentos, material permanente e material bibliográfico; e para aplicação em bolsas nas modalidades Iniciação Científica, Iniciação Tecnológica Industrial, Desenvolvimento Tecnológico industrial e Apoio Técnico.

O professor Adriano Marques, do Departamento de Engenharia de Energias Renováveis, é coordenador de um dos projetos aprovados e conta que o objetivo é reforçar a importância da aplicação de conhecimentos científicos específicos para o aproveitamento de resíduos orgânicos no atendimento de demandas da população de forma sustentável. 

Para isso, o grupo liderado por Marques planeja a construção de um protótipo de produção de biometano; o desenvolvimento de filtros absorvedores de CO2 para aplicação em biodigestores; e estabelecer alternativas para uso do biofertilizante como subproduto. E o financiamento do CNPq será um diferencial para o grupo de pesquisadores.

“A partir dessa aprovação, teremos recursos para formação de mão-de-obra especializada, com uma bolsa de R$ 1.100,00, além de possibilitar a compra do material necessário e a montagem do protótipo. O recurso também irá possibilitar publicações qualificadas em revistas científicas especializadas”, disse o pesquisador.

Para classificação das propostas, foram utilizados critérios como mérito, originalidade, metodologia, relevância do projeto, produção científica ou tecnológica do proponente, experiência da equipe, adequação do orçamento aos objetivos e atividades propostas, e plano para promoção, popularização e divulgação científica e tecnológica.

Com um investimento total previsto de R$ 300 milhões, a chamada recebeu 9.757 propostas de instituições de pesquisa de todo o país. No total, foram 2.751 propostas aprovadas, sendo 1563 da Faixa A e 1188 da Faixa B. O resultado final deve ser divulgado em 30 de novembro, após a avaliação dos recursos.

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Texto: Elidiane Poquiviqui
Edição: Aline Lins
Foto: Angélica Gouveia
Ascom/UFPB