UFPB está entre as 15 instituições que mais tiveram projetos aprovados em chamada universal do CNPq
Foram contemplados 51 pesquisadores da universidade

Em um universo de 369 instituições concorrentes, a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) está entre as 15 que mais tiveram projetos aprovados na última edição da chamada universal do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Dentre as 126 iniciativas coordenadas por pesquisadores vinculados à UFPB que foram submetidas, 51 foram aprovadas, as quais serão contempladas com um total de R$ 8,63 milhões. Com isso, a universidade teve 40,5% das submissões aceitas, bem mais do que a taxa média de aprovação de 24,2% da chamada.
As áreas com maior número de aprovados incluem Química, Engenharia de Materiais e Metalúrgica, Educação Física, Administração e Geociências. Mas também houve aprovações em campos como História, Artes, Engenharia Civil, Computação, Filosofia, Psicologia, Nutrição, Fonoaudiologia, Sociologia e Ciência Política.

A Chamada Universal do CNPq recebe esse nome porque permite a participação de pesquisadores de todas as áreas acadêmicas, de todas as regiões do país e em diferentes estágios da carreira. A ação, que pode ter duração de até 36 meses, oferece bolsas de Iniciação Científica (IC), Iniciação Tecnológica Industrial (ITI) e Apoio Técnico (AT).
O professor José Maria Barbosa Filho, do Departamento de Ciências Farmacêuticas da UFPB, foi um dos que tiveram a submissão aprovada, repetindo o que já virou uma tradição em sua carreira: desde a primeira edição da chamada universal, em 2001, ele tem as propostas aceitas, sendo essa a décima vez.
“A proposta aprovada dessa vez é parecida com a dos anos anteriores. Estudamos as plantas da caatinga que são endêmicas, ou seja, só tem aqui em nossa região, e é fundamental um trabalho de pesquisa para conhecimento de suas propriedades químicas”, contou o cientista.
O resultado da chamada pode ser conferido aqui.
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Texto: Hugo Bispo
Imagens: Divulgação CNPq e arquivo pessoal de José Maria Barbosa Filho
Ascom/UFPB